Esta poesia é do nosso Amigo Paulo do Suavidad , Todos agradecemos o seu retorno.
Quando me esperares
nua de flor no cabelo, ao redor as horas
lentas vestindo véus de sombras sonhadoras,
as tuas mãos em pares
acarinhando os seios, teus lábios vermelhos
murmurando meu nome diante dos espelhos...
Quando me esperares
numa tarde branda ou num fim de primavera
os pensamentos numa sonolenta esfera
cirandando os ares...
Sim, quando me esperares, pura e simplesmente,
não virei como um anjo ou um demônio
ardente;
quando me esperares
apenas, não virei num sonho, não virei
como um herói, como uma lenda, como
um rei,
ou como os luares
claros nos beirais, uma brisa veraneira
na cortina leve, um aroma de macieira
vindo dos pomares,
não virei como o raiar das manhãs... – Virei
com a humildade de um homem... E te amarei!
nua de flor no cabelo, ao redor as horas
lentas vestindo véus de sombras sonhadoras,
as tuas mãos em pares
acarinhando os seios, teus lábios vermelhos
murmurando meu nome diante dos espelhos...
Quando me esperares
numa tarde branda ou num fim de primavera
os pensamentos numa sonolenta esfera
cirandando os ares...
Sim, quando me esperares, pura e simplesmente,
não virei como um anjo ou um demônio
ardente;
quando me esperares
apenas, não virei num sonho, não virei
como um herói, como uma lenda, como
um rei,
ou como os luares
claros nos beirais, uma brisa veraneira
na cortina leve, um aroma de macieira
vindo dos pomares,
não virei como o raiar das manhãs... – Virei
com a humildade de um homem... E te amarei!
